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Foto do escritorAbner Oliveira

Ministro do Turismo realiza visita técnica nas obras do Museu do Ipiranga, em São Paulo!

O ministro do Turismo, Carlos Brito, realizou, nesta quinta-feira (18.08), uma visita técnica às obras de restauração e modernização do Museu do Ipiranga, em São Paulo (SP). Fechado desde 2013, o Edifício-Monumento, que é tombado como Patrimônio Histórico Municipal, Estadual e Federal, será reaberto ao público no próximo mês, como parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. Também acompanhou a visita o secretário especial da Cultura, Hélio Ferraz.

O objetivo da visita foi acompanhar de perto os últimos ajustes para a reinauguração do local. As obras contaram com R$ 183 milhões autorizados via Lei Rouanet -- principal ferramenta de fomento à cultura no país, por meio da qual os projetos recebem uma chancela federal que se reflete em isenções fiscais a apoiadores da ação, quer sejam empresas ou cidadãos comuns.

Após três anos de obras, a reinauguração está prevista para o dia 06 de setembro. Reaberto, o museu terá 12 exposições (7 exposições de longa duração, 4 de média e uma temporária), contemplando cerca de 3 mil itens -- a maior parte dos séculos 19 e 20.


No dia seguinte (7) trabalhadores da obra e suas famílias, além de estudantes de escolas públicas, terão a oportunidade de visitar o local. Já a abertura ao público geral está prevista para o dia 8 de setembro.

Ao todo, os itens e objetos que integram o acervo do Museu do Ipiranga chegam a 450 mil, incluindo a famosa pintura “Independência ou Morte”, do artista brasileiro Pedro Américo, que também passou por restauração. O acervo do museu inclui pinturas, esculturas, moedas, documentos textuais, fotografias, objetos em tecido e madeira, etc.

O local deve dobrar de tamanho, alcançando uma área de cerca de 14 mil m². Antes da reforma recebia, em média, 300 mil visitas. Agora, deve passar a receber entre 900 mil e 1 milhão de visitantes/ano, segundo previsão da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP), que integra a gestão do museu.


Crédito: Roberto Castro/MTur


Uma importante premissa do projeto de restauração é a acessibilidade. O edifício foi equipado com elevadores e rampas de acesso, e as exposições também devem oferecer condições mais amplas de exploração do acervo, incluindo peças com tratamento multissensorial -- telas e plantas táteis, dispositivos olfativos, reproduções em 3D e cadernos em braile para manuseio dos visitantes.

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