O passeio que mantém viva a cultura ferroviária de passageiros completa, em junho, 30 anos de viagens ininterruptas. Ao longo de sua existência, a “Maria Fumaça - Trem do Vinho” já transportou milhões de passageiros e, segundo o site Melhores Destinos, é um dos nove passeios mais procurados pelos turistas que viajam a Serra Gaúcha.
A primeira vez que recebeu turistas foi em 5 de junho de 1993. A partir de então, só parou de percorrer os 23 quilômetros de trilhos entre Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, em 2020, por pouco mais de dois meses em função da pandemia. Com isso, a estimativa é de que a “Maria Fumaça - Trem do Vinho” já tenha percorrido 400 mil quilômetros - o que equivale a 10 voltas à Terra.
As locomotivas à vapor Mikado 156 (1941) e Jung 4 (1954) são as responsáveis por puxar o conjunto de vagões, que pode variar de seis a sete (conforme a demanda), que levam até 350 passageiros por viagem. Para estarem prontas para o passeio elas precisam ser acesas, com lenha, 3 horas antes da primeira viagem, e durante o trajeto, o fogo é mantido por 900 quilos de briquete (serragem compactada) e 4 mil litros de água - captados de forma sustentável através de sistema pluvial construído pela Giordani.
Cada locomotiva pesa em torno de 80 toneladas, e cada vagão puxado aproximadamente 30 toneladas. Se somados, a locomotiva e seis vagões, pesam 260 toneladas (fora o peso dos passageiros), e o conjunto é capaz de andar a uma velocidade que varia entre 20 a 30 km/h.
Dentro e fora dos vagões, os atrativos que valorizam as culturas italiana e gaúcha são mantidos até os dias de hoje, através de apresentações artísticas e musicais, e a tradicional degustação de vinhos, sucos e espumantes produzidos na região.
O passeio “Maria Fumaça - Trem do Vinho” pode ser feito durante o ano todo, as quartas, sextas, sábados e domingos. Valores e horários variam na alta e baixa temporada.
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